Em alguns momentos fecho os olhos e me vejo muito antes, muito antes de ter esta forma, estar nessa dimensão, antes deste corpo e especie.
Uma imensa paz cai sobre mim e o que antes era distância, solidão e estranhamento se torna união, conhecimento, respeito e entendimento.
Com carinho observo aqueles que, quando não estamos despertos, denominamos "outros seres", e tão claramente os entendo, suas necessidades, sentimentos, função e valor.
Com paciência observo o que, quando estamos imersos na ilusão, denominamos "meu corpo" e tão simplório é o elo que me mantem atado a ele, como uma forma que eu adquiri, mas que não me pertence, sou grata e ao mesmo tempo desligada das questões que muitos perseguem, temem, desejam intensamente.
Ao meu próprio lado me abraço, ternamente, como uma grande amiga, sussurro coisas aos meus ouvidos, coisas que transbordam dos tantos seres que agora sou, que um dia fui, que sempre serei, coisas que um dia lembrarei, como que num susto, em momentos em que solto a mão da ancora do ego.
Sei que estou aqui, agora, uma pequena parte do tanto que sou, uma parte que adoece, ama, realiza, sofre, procura, ajuda, cai e levanta, e sinto que estou em milhares de outros lugares, fluindo, estive antes da dispersão, estarei no retorno.
Abro os olhos e sinto o universo pulsando, sem raiva, paixão ou desejo, apenas uma fluencia constante, tranquila, muito antes de mim.
Uma imensa paz cai sobre mim e o que antes era distância, solidão e estranhamento se torna união, conhecimento, respeito e entendimento.
Com carinho observo aqueles que, quando não estamos despertos, denominamos "outros seres", e tão claramente os entendo, suas necessidades, sentimentos, função e valor.
Com paciência observo o que, quando estamos imersos na ilusão, denominamos "meu corpo" e tão simplório é o elo que me mantem atado a ele, como uma forma que eu adquiri, mas que não me pertence, sou grata e ao mesmo tempo desligada das questões que muitos perseguem, temem, desejam intensamente.
Ao meu próprio lado me abraço, ternamente, como uma grande amiga, sussurro coisas aos meus ouvidos, coisas que transbordam dos tantos seres que agora sou, que um dia fui, que sempre serei, coisas que um dia lembrarei, como que num susto, em momentos em que solto a mão da ancora do ego.
Sei que estou aqui, agora, uma pequena parte do tanto que sou, uma parte que adoece, ama, realiza, sofre, procura, ajuda, cai e levanta, e sinto que estou em milhares de outros lugares, fluindo, estive antes da dispersão, estarei no retorno.
Abro os olhos e sinto o universo pulsando, sem raiva, paixão ou desejo, apenas uma fluencia constante, tranquila, muito antes de mim.