O amor é espontâneo e é meu, sou eu que amo, sou eu que quero amar, se quiser ficar beijando abacaxi a boca é minha, se machucar eu mesma cuido, se doer sou eu que vou gemer.
Em algum ponto da vida adulta, de prefência chegando lá, deveriamos parar de nos preocupar com que os outros pensam de nós.
Se a pessoa não janta, acorda, almoça, dorme, toma banho com você, se é um passante no seu dia a dia, mesmo que o chame de amigo, esta em algumas horas no serviço, encontra na igreja nos finais de semana, uma vez ao ano nos feriados religiosos.
Não, eles não estão no seu corpo, não sentem suas dores, seu prazer, não tem real consciência dos seus medos e dificuldades, não lhe pagam as contas, nunca limparam sua casa, não levaram sopa num dia em que estava derrubado pela gripe.
Por que você sofre para agradá-los, não ofende-los, ser reconhecido ?
Você também não os conhece, também não sabe das alegrias e dificuldades da vida deles, no entanto ambos se torturam mentalmente por esses "entes" desconhecidos.
A vida é minha, o amor é meu, não tem essa coisa de amor correto e incorreto, nenhum amor é desperdício, o amor é um exercício de expansão de consciência, de um para dois, de um para muitos, do individuo para o planeta, entre todos os seres.
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