Acordei cansada por duas semanas sem dormir direito, coisa de estar cuidando do meu pai hospitalizado.
Sonada, cabeça meio tonta, dor chata nas costas, mas mesmo assim animada e feliz.
Feliz por estar morando em um país que me permite escolher a forma, a direção e as pessoas que governam.
Animada por ter a oportunidade, o direito e a capacidade de expressar e determinar essa direção.
Como seria meu dia 03 de outubro na China ?
E qual seria a dimensão dos meus direitos e oportunidades no Irã, Cuba, Coreia do Norte, Somalia, e alguns tantos outros países deste planeta ?
Olho a minha volta e penso que não estamos ainda na condição de liberdade, educação, saúde, moradia e oportunidades que ansiamos e precisamos, mas não estamos partindo do ponto zero, e se tem muito a fazer igualmente muito já foi feito.
E lá vou eu, documentos em mão, livro na bolsa (para o caso de ter fila), papelzinho cheio de numeros e coração de adulto dizendo que o Brasil é meu lar e eu quero participar da troca de piso, da reforma de uma área, da derrubada de uma parede.
Não sou empurrada pela obrigatoriedade, minhas pernas são movidas pela energia do poder que agora exerço, caminho como alguém que vai em busca de um presente, mesmo que seja futuro, mesmo que não seja tão visivel ou palpável.
E no caminho, por uma rua coberta de tantos papeis-sujeiras, entre tantos que me pedem que seja alienada, que esse seja um momento inconsciente e cego, eu afirmo que manterei a direção de vida, em busca da ascenção e refinamento dos meus atos e da minha mente.
O que fiz não acrescerá nada imediatamente em minha conta bancaria, não trará facilidades e bonus neste ano, mas não foi sempre assim a construção de uma civilização ?
Por milhares de anos temos palmilhado por diversos e dificeis caminhos para construir um mundo melhor e mais justo, indo e voltando, batendo cabeças, acreditando, sonhando.
Tudo que que temos agora, que nos parece tão banal e até aborrecido, foi um dia incrivelmente ansiado, perseguido e conquistado com esforço, luta, determinação, coisas até recentes como o voto feminino.
E não vemos que estamos num mundo relativamente facil, cheio de oportunidades, onde temos um poder nunca imaginado pelas pessoas comuns de seculos anteriores.
Assim eu vou, caminhando feliz como uma guerreira que não precisa de espadas ou armaduras, municiada de conhecimento, dados, decisões e escolhas.
Sonada, cabeça meio tonta, dor chata nas costas, mas mesmo assim animada e feliz.
Feliz por estar morando em um país que me permite escolher a forma, a direção e as pessoas que governam.
Animada por ter a oportunidade, o direito e a capacidade de expressar e determinar essa direção.
Como seria meu dia 03 de outubro na China ?
E qual seria a dimensão dos meus direitos e oportunidades no Irã, Cuba, Coreia do Norte, Somalia, e alguns tantos outros países deste planeta ?
Olho a minha volta e penso que não estamos ainda na condição de liberdade, educação, saúde, moradia e oportunidades que ansiamos e precisamos, mas não estamos partindo do ponto zero, e se tem muito a fazer igualmente muito já foi feito.
E lá vou eu, documentos em mão, livro na bolsa (para o caso de ter fila), papelzinho cheio de numeros e coração de adulto dizendo que o Brasil é meu lar e eu quero participar da troca de piso, da reforma de uma área, da derrubada de uma parede.
Não sou empurrada pela obrigatoriedade, minhas pernas são movidas pela energia do poder que agora exerço, caminho como alguém que vai em busca de um presente, mesmo que seja futuro, mesmo que não seja tão visivel ou palpável.
E no caminho, por uma rua coberta de tantos papeis-sujeiras, entre tantos que me pedem que seja alienada, que esse seja um momento inconsciente e cego, eu afirmo que manterei a direção de vida, em busca da ascenção e refinamento dos meus atos e da minha mente.
O que fiz não acrescerá nada imediatamente em minha conta bancaria, não trará facilidades e bonus neste ano, mas não foi sempre assim a construção de uma civilização ?
Por milhares de anos temos palmilhado por diversos e dificeis caminhos para construir um mundo melhor e mais justo, indo e voltando, batendo cabeças, acreditando, sonhando.
Tudo que que temos agora, que nos parece tão banal e até aborrecido, foi um dia incrivelmente ansiado, perseguido e conquistado com esforço, luta, determinação, coisas até recentes como o voto feminino.
E não vemos que estamos num mundo relativamente facil, cheio de oportunidades, onde temos um poder nunca imaginado pelas pessoas comuns de seculos anteriores.
Assim eu vou, caminhando feliz como uma guerreira que não precisa de espadas ou armaduras, municiada de conhecimento, dados, decisões e escolhas.
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