Uma vez eu encontrei Deus remendando um buraco numa ruazinha aqui do meu bairro, ele estava cantando enquanto trabalhava e parecia muito satisfeito em estar "pegando no pesado" mesmo por tão pouco.
Depois o vi no centro da cidade, vendendo pé de moleque numa grande bandeja que segurava sobre a cabeça, já estava diferente, com outra roupa, etnia, de diferente idade, mas cada vez que oferecia seu produto afirmava - Vai lhe mostrar que a vida é boa !
Dai eu fui comprar um colher de pau numa pequena loja e não é que Deus estava na galeria ao lado, cortando o cabelo e fazendo a barba para quem precisasse, usava uma saia godê de flores e tinha perfume de gardênia.
E descendo até a rodoviaria para ver o preço da passagem de onibus para BH novamente lá estava o polivalente Deus limpando o banheiro, assobiava uma musiquinha daquelas que grudam na orelha e nos fazem sorrir o dia todo.
Depois subindo a pé para casa novamente o encontrei numa esquina, num farol emperrado, dando orientação no transito, de uniforme de guarda municipal.
Dai perguntei - Mas não era você que estava tampando um buraco, vendendo doce, cortando cabelo e limpando banheiro, você é Deus ?
E ele/ela alheio a tudo foi me pedindo para atravessar na faixa, segurar a bolsa com cuidado, ir logo para casa e que estava ocupando/a trabalhando, que loucura era essa de ser Deus !
Poxa Deus, eu não acredito em você, não acredito que mora no céu, numa igreja, dentro de uma idéia, não aceito que ama alguns e dana outros, não entendo porque deixa certas coisas na mão de idiotas, irresponsáveis e ganaciosos.
Queria lhe dizer isso, mas dai percebi que nem mesmo você se acredita, se vê, reconhece e se entende como tal, mas certamente esta aqui, ali, em todo canto, trabalhando, de tantas formas, em tanta gente.
Depois o vi no centro da cidade, vendendo pé de moleque numa grande bandeja que segurava sobre a cabeça, já estava diferente, com outra roupa, etnia, de diferente idade, mas cada vez que oferecia seu produto afirmava - Vai lhe mostrar que a vida é boa !
Dai eu fui comprar um colher de pau numa pequena loja e não é que Deus estava na galeria ao lado, cortando o cabelo e fazendo a barba para quem precisasse, usava uma saia godê de flores e tinha perfume de gardênia.
E descendo até a rodoviaria para ver o preço da passagem de onibus para BH novamente lá estava o polivalente Deus limpando o banheiro, assobiava uma musiquinha daquelas que grudam na orelha e nos fazem sorrir o dia todo.
Depois subindo a pé para casa novamente o encontrei numa esquina, num farol emperrado, dando orientação no transito, de uniforme de guarda municipal.
Dai perguntei - Mas não era você que estava tampando um buraco, vendendo doce, cortando cabelo e limpando banheiro, você é Deus ?
E ele/ela alheio a tudo foi me pedindo para atravessar na faixa, segurar a bolsa com cuidado, ir logo para casa e que estava ocupando/a trabalhando, que loucura era essa de ser Deus !
Poxa Deus, eu não acredito em você, não acredito que mora no céu, numa igreja, dentro de uma idéia, não aceito que ama alguns e dana outros, não entendo porque deixa certas coisas na mão de idiotas, irresponsáveis e ganaciosos.
Queria lhe dizer isso, mas dai percebi que nem mesmo você se acredita, se vê, reconhece e se entende como tal, mas certamente esta aqui, ali, em todo canto, trabalhando, de tantas formas, em tanta gente.
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